terça-feira, 29 de abril de 2014

TEMPO GEOLÓGICO

Abaixo você verá passo a passo todos os períodos e épocas que o planeta Terra passou.


ÉON PRÉ-CAMBRIANO

O Éon Pré-cambriano é um conjunto de modificações em que o Planeta Terra passa na qual proporcionou diversas características da Terra, como a formação dos oceanos, da lua, de muitos minerais, de sua oxigenação, da formação de algumas vidas multicelulares e das placas tectônicas.

Ela inicia a cerca de aproximadamente de 4,6 bilhões de anos com o início da Terra e terminou com o surgimento dos fósseis. Durante este éon temos as divisões entre os períodos hadeanos, arqueano e proterozoico.

Também é chamado de eón Pré-Cambriana ou Pré-Câmbrico, é o nome tradicional que se dá ao conjunto de éons anteriores ao Fanerozóico: o Proterozóico, o Arqueano e o Hadeano. Apesar de obsoleto, ainda consta do Quadro Estratigráfico Internacional da Comissão Internacional sobre Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas. Já recebeu nomes como Azóico ("sem vida") e Criptozóico ("vida oculta"), atualmente em desuso.




PERÍODO EDIACARANO

Na escala de tempo geológico, o Ediacarano é o período da era Neoproterozóica do éon Proterozoico que está compreendido entre 630 milhões e 542 milhões de anos atrás, aproximadamente. O período Ediacarano sucede o período Criogeniano de sua era e precede o período Cambriano da era Paleozoica do éon Fanerozoico. Como os outros períodos de seu éon, não se divide em épocas.

O nome antigo do período era Vendiano, proposto originalmente por Sokolov em 1952, com base em observações na plataforma siberiana que revelaram espetaculares achados fósseis, então chamados de Fauna Vendiana. No entanto, a Comissão Internacional de Estratigrafia da União Internacional de Ciências Geológicas preferiu renomeá-lo recentemente para Ediacarano, que provém das Colinas Ediacara, no sul da Austrália – onde também foram encontrados fósseis similares, que constituem a Biota ediacarana.




PERÍODO CAMBRIANO

Na escala de tempo geológico, o Cambriano ou Câmbrico é o período da era Paleozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 542 milhões e 488 milhões de anos atrás, aproximadamente. O período Cambriano sucede o período Ediacarano da era Neoproterozoica do éon Proterozoico e precede o período Ordoviciano de sua era. Divide-se nas épocas Cambriana Inferior, Cambriana Média e Cambriana Superior, da mais antiga para a mais recente. O nome Cambriano vem de Cambria, que é a latinização de Cymru, o nome pelo qual os povos antigos que habitavam o País de Gales chamavam suas terras, onde foram encontrados os primeiros estratos rochosos deste período.

Os locais onde se encontram rochas e fósseis deste período são relativamente raros, sendo os principais o Folhelho Burgess, no Canadá, o Folhelho de Maotianshan (ou biota de Chengjiang), na China e os argilitos de Emu Bay, na Austrália.




PERÍODO ORDOVICIANO

Na escala de tempo geológico, o Ordoviciano ou Ordovícico é o período da era Paleozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 488 a 510 milhões de anos aproximadamente. O período Ordoviciano sucede o período Cambriano e precede o período Siluriano, ambos de sua era. Divide-se nas épocas Ordoviciana Inferior, Ordoviciana Média e Ordoviciana Superior, da mais antiga para a mais recente.

Os limites do Ordoviciano são marcados pela ocorrência de graptozoários planctônicos. As rochas são geralmente os argilitos escuros, orgânico que carregam os restos dos graptólitos e podem ter sulfeto de ferro. Naquele período os terremotos eram frequentes.




PERÍODO SILURIANO

Na escala de tempo geológico, o Siluriano ou Silúrico é o período da era Paleozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 443 milhões e 700 mil e 416 milhões de anos atrás, aproximadamente. O período Siluriano sucede o período Ordoviciano e precede o período Devoniano, ambos de sua era. Divide-se nas épocas Llandovery, Wenlock, Ludlow e Pridoli, da mais antiga para a mais recente.

No Siluriano a fauna teve que se recuperar da extinção em massa do final do Ordoviciano, porém ela manteve a predominância de invertebrados, principalmente trilobites, crinóides, euriptéridos (escorpiões marinhos) e cefalópodes; embora os peixes já estivessem se diversificando bastante. Com relação a flora, este período é marcado pelo surgimento das primeiras plantas terrestres.




PERÍODO DEVONIANO

Na escala de tempo geológico, o Devoniano ou Devónico, é o período da era Paleozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 416 milhões e 359 milhões de anos atrás, aproximadamente. O período Devoniano sucede o período Siluriano e precede o período Carbonífero, ambos de sua era. Divide-se nas épocas Devoniana Inferior, Devoniana Média e Devoniana Superior, da mais antiga para a mais recente. Neste período se formaram muitos depósitos de petróleo e gás natural que temos hoje.

Neste período os continentes de Laurentia e Báltica colidem e formam o continente de Euramérica, reduzindo o número de continentes do mundo para três (os outros dois são Sibéria, no norte, e Gondwana, no sul). Os continentes começam a se aproximar cada vez mais, já indicando sua futura união para formar Pangeia. O clima era quente e o nível dos oceanos alto. o que fez com que muitas terras fossem cobertas por mares rasos, onde proliferavam grandes recifes de coral.

Durante o Devoniano, ocorre a proliferação dos peixes, que dominam de vez os ambientes aquáticos, motivo pelo qual o Devoniano é conhecido como "a idade dos peixes"; Além dessa proliferação, surgem os primeiros peixes com mandíbula. Surgem também os primeiros tubarões e os placodermos assumem o trono no topo da cadeia alimentar, porém se extinguem no final do período. Além disso, é neste período que surgem os primeiros anfíbios. Os graptólitos graptolóides extinguem-se e os trilobites iniciam sua decadência. Neste período também surgem as primeira formas de ammonoides, que só serão extintos no final do período Cretáceo, junto com os dinossauros. Com relação a vida terrestre, esta permanece dominada por artrópodes, dentre eles escorpiões e centopeias.




PERÍODO CARBONÍFERO

Na escala de tempo geológico, o Carbonífero ou Carbónico é o período da era Paleozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 359 milhões e 245 milhões de anos atrás, aproximadamente. O período Carbonífero sucede o período Devoniano e precede o período Permiano, ambos de sua era. Na América do Norte o período é dividido em dois, o Mississippiano (entre cerca de 360 milhões e 318 milhões de anos atrás) e o Pennsylvaniano (entre cerca de 318 milhões e 299 milhões de anos atrás), sendo que em alguns outros locais estes "períodos" são considerados como épocas e consequentes subdivisões do período Carbonífero.

O Carbonífero tem este nome devido as grandes quantidades de carvão mineral encontradas em formações rochosas da época na Inglaterra, onde foram datadas pela primeira vez rochas deste período. Estas grandes formações de carvão tem origem, segundo creem os especialistas, nas grandes florestas e pântanos que cobriam a maior parte das terras imersas do período. Apesar disto, na América do Norte, a maioria das jazidas de carvão são datados do Pennsylvaniano, enquanto que as formações do Mississippiano são formadas principalmente de rochas calcárias.

Dentre os animais, se destaca a extinção total dos graptólitos e dos peixes mais primitivos (como os placodermos, por exemplo). O período também merece destaque pela proliferação dos animais terrestres, com grande variedade de artrópodes e anfíbios, além do surgimento dos primeiros répteis (os primeiros vertebrados totalmente terrestres a surgir em nosso planeta) e dos primeiros animais com a capacidade de voar (insetos, muitos deles semelhantes a libélulas). Ainda falando de artrópodes, merece destacar o grande tamanho de alguns (como, por exemplo, Arthropleura e Archimylacris) comparado com os atuais, segundo creem os cientistas, tal gigantismo destas criaturas seria consequência de uma maior porcentagem de oxigênio na atmosfera do período (sendo que se considera que os níveis de oxigênio na atmosfera naquele período superava os 35%, contra cerca de 21% da atualidade).




PERÍODO PERMIANO

O Permiano ou Pérmico é um período geológico que se estende de 299,0 ± 0,8-251,0 ± 0,4 milhões de anos. É o último período da Era Paleozóica, após o Período Carbonífero e antes do Período Triássico do Mesozóico. O Termo foi introduzido pela primeira vez em 1841 pelo geólogo Roderick Murchison, em homenagem a Krai de Perm, na Rússia, onde estratos do período foram originalmente encontrados.

O Permiano testemunhou a diversificação dos amniotas iniciais até os grupos ancestrais dos mamíferos, tartarugas, lepidossauros e arcossauros. O mundo na época era dominada por um único supercontinente conhecido como Pangéia, cercado por um oceano global chamado Pantalassa. As florestas extensas do Carbonífero havia desaparecido, deixando para trás vastas regiões de deserto árido no interior continental. Répteis, que poderia lidar melhor com essas condições mais secas, predominaram no lugar de seus ancestrais os anfíbios. O Período Permiano (e a Era Paleozóica) terminou com a maior extinção em massa na história do planeta Terra, em que cerca de 90% das espécies marinhas e 70% das espécies terrestres desapareceram. Somente no Triássico para a vida recuperaria desta catástrofe.

No Brasil, a Formação Irati pertence a este período. No Sudoeste do geoparque Paleorrota há uma área com fósseis do Permiano que datam a 270 milhões de anos. Merecendo destaque para o chamado Mesosaurus brasiliensis, um pequeno réptil aquático encontrado pelo cientista alemão Alfred Wegener, em 1911, cuja similaridade com a espécie sul-africana do fóssil o fez lançar as bases da teoria da deriva continental.




PERÍODO TRIÁSSICO

Triássico é um período geológico que se estende desde cerca de 250 a 200 Ma (milhões de anos atrás). É o primeiro período da Era Mesozóica e fica entre o Permiano e Jurássico. O início e o fim do período são marcados por eventos de extinção em massa. O Triássico foi nomeado em 1834 por Friedrich Von Alberti, após as três camadas de rochas distintas ( tri signífica "três") de que são encontrados em toda a Alemanha e noroeste da Europa (Terra vermelha, tampado por giz, seguido por folhelhos pretos) chamados Trias.

O Triássico começou com a Extinção do Permiano-Triássico, que deixou a biosfera da Terra pobres; levaria muito tempo para a vida recuperar sua diversidade anterior. Terapsídeos e arcossauros eram os principais vertebrados terrestres durante este tempo. Um subgrupo especializado de arcossauros, os dinossauros, apareceram pela primeira vez no Triássico, mas não se tornou dominante até o Jurássico. Os primeiros verdadeiros mamíferos também evoluíram durante este período, bem como os primeiros vertebrados voadores, os pterossauros. O vasto supercontinente Pangeia existiu até o Triássico, após começou gradualmente a fissura que separaria as duas massas de terra, a Laurásia ao norte e Gondwana ao sul. O clima global durante o Triássico era mais quente e seco, com desertos abrangendo grande parte do interior da Pangeia. No entanto, o clima mudou e se tornou mais úmido, como a separação da Pangeia. O final do período foi marcado por outra grande extinção em massa, acabando com muitos grupos e permitindo que os dinossauros assumissem o domínio no Jurássico.




PERÍODO JURÁSSICO

Na escala de tempo geológico, o Jurássico é o período da era Mesozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 199 milhões e 600 mil e 145 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. O período Jurássico sucede o período Triássico e precede o período Cretácico, ambos de sua era. Divide-se nas épocas Jurássica Inferior (ou Lias), Jurássica Média (ou Dogger) e Jurássica Superior (ou Malm), da mais antiga para a mais recente. O nome Jurássico é devido as montanhas Jura, dos alpes franceses, contém grande quantidade de rochas deste período.


A fauna do Jurássico é marcada pela hegemonia dos répteis em todos os ambientes: dinossauros na terra, pterossauros no ar e plesiossauros no mar. O período também é marcado pelo surgimento das primeiras aves e dos primeiros mamíferos verdadeiros. Nos oceanos, além dos plesiossauros, também existem crocodilos marinhos, tubarões já muito parecidos com os atuais (ex.: Hybodus) e outros répteis marinhos (ex.: ictiossauros). Começaram a surgir dinossauros mais evoluídos e inteligentes, que eram superiores aos primitivos répteis do Triássico.

Durante o Jurássico, o clima quente e úmido fez com que as florestas se proliferassem, o que fez a diversidade de plantas se tornar muito maior que a do Triássico. As plantas predominantes são cicadáceas, ginkgos e coníferas gigantescas (sequoias). Também é neste período que surgem as primeiras plantas com flores.



PERÍODO CRETÁCEO

Na escala de tempo geológico, o Cretáceo ou Cretácico é o período da era Mesozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 145 milhões e 65 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. O período Cretáceo sucede o período Jurássico de sua era e precede o período Paleogeno da era Cenozoica de seu éon. Divide-se nas épocas Cretáceo Inferior e Cretáceo Superior, da mais antiga para a mais recente.

O Cretácico Inferior está compreendido entre 145,5 milhões e 99,6 milhões anos atrás, aproximadamente. A época Cretácea Inferior sucede a época Jurássica Superior do período Jurássico de sua era e precede a época Cretácea Superior de seu período. Divide-se nas idades Berriasiana, Valanginiana, Hauteriviana, Barremiana, Aptiana e Albiana, da mais antiga para a mais recente.

O Cretácico Superior está compreendido entre 99,6 milhões e 65,5 milhões anos atrás, aproximadamente. A época Cretácea Superior sucede a época Cretácea Inferior de seu período e precede a época Paleocena do período Paleogeno da era Cenozoica de seu éon. Divide-se nas idades Cenomaniana, Turoniana, Coniaciana, Santoniana, Campaniana e Maastrichtiana, da mais antiga para a mais recente.




PERÍODO TERCIÁRIO - ÉPOCA PALEOCENO

Paleoceno é a primeira época da era Cenozoica, que está compreendida entre cerca de 65 milhões de anos atrás e cerca de 55 milhões anos atrás. O Paleoceno sucede o período Cretáceo da era Mesozoica e precede o Eoceno de sua era. O Nome Paleoceno vem do grego e significa algo como "mais antigo que o novo amanhecer", em relação ater ocorrido imediatamente após a extinção massiva do evento K-T (ao final do período Cretáceo), e antes do período Eoceno (cujo nome significa "novo amanhecer").

A flora dominante era, em geral, semelhante ao do Cretáceo, com a proliferação das plantas com flores (Angiospermas). A vegetação dominante eram os bosques tropicais de coníferas e árvores decíduas, ainda não existiam gramíneas.

Com relação a fauna, esta era predominantemente de sobreviventes da extinção K-T, sendo os principais animais da época os crocodilos, as aves e os pequenos mamíferos. As aves merecem um destaque especial, pois, sem a concorrência dos dinossauros, elas se desenvolveram e logo se tornaram os predadores terrestres dominantes, ainda que os mamíferos também tiveram um desenvolvimento significativo nesta época, com destaques para as ordens Condylarthra (sobreviventes do Cretáceo que parecem ser os ancestrais dos ungulados atuais), Creodonta (os primeiros predadores mamíferos) e Plesiadapiformes (que se acredita serem os ancestrais dos primatas).





PERÍODO TERCIÁRIO - ÉPOCA EOCENO

Eoceno é a segunda época da era Cenozoica, está compreendida entre cerca de 55 milhões de anos atrás e cerca de 36 milhões de anos atrás. O Eoceno sucede o Paleoceno e precede o Oligoceno. O nome Eoceno vem do grego eos (ἠώς, "amanhecer") e kainos (καινός, "novo"). Divide-se nas idades Ypresiana, Lutetiana, Bartoniana e Priaboniana, da mais antiga para a mais recente. Foi durante este período que se formaram algumas das mais importantes cordilheiras de nosso planeta, tais como os Alpes e o Himalaia.

No inicio do Eoceno, aves, como Gastornis, ainda eram os predadores terrestres dominantes (tal como no Paleoceno), porém a medida que o tempo avançava, os mamíferos passaram por uma verdadeira explosão de diversividade de espécies e assumiram de vez o "domínio" do planeta. Os predadores dominantes ao decorrer do Eoceno passaram a ser os mamíferos creodontes e mesoniquídeos (com destaque a este segundo grupo para Andrewsarchus, o maior mamífero carnívoro terrestre que já existiu), ainda que este período também tenha testemunhado o surgimento dos primeiros membros da ordem Carnivora. Entre os herbívoros se destacam o inicio do desenvolvimento dos perissodáctilos (com os ancestrais dos atuais cavalos e rinocerontes), além dos primeiros artiodáctilos (bovinos, cervos, camelos e porcos), dos primeiros proboscídeos (elefantes) e dos primeiros grandes mamíferos herbívoros (que na sua maioria pertencia a grupos que se extinguiram na Grande Coupure). Algo que merece destaque neste período é a evolução dos cetáceos, que iniciaram o Eoceno como animais anfíbios (como o Ambulocetus natans) e o terminaram como seres totalmente aquáticos e os predadores dominantes dos oceanos.




PERÍODO TERCIÁRIO - ÉPOCA OLIGOCENO

Oligoceno é a terceira época da era Cenozoica, está compreendida entre cerca de 36 milhões de anos atrás e cerca de 23 milhões de anos atrás. O nome Oligoceno vem do grego oligos (pouco) e xainos (novo), em referência aos poucos novos mamíferos que surgiram nesta época em comparação com o Eoceno. Divide-se nas idades Rupeliana e Chattiana, da mais antiga para a mais recente.

A fauna do Oligoceno foi, praticamente, uma consequência da Grande Coupure, a extinção no final do Eoceno que tirou da Terra a maioria dos mamíferos primitivos, dentre eles os dinocerados e os brontotérios, o que deu oportunidade para os ancestrais dos atuais mamíferos herbívoros se desenvolverem. Os primeiros a se destacarem nesta época foram os perissodáctilos, tais como os cavalos (Hippomorpha) e os rinocerontes (Ceratomorpha), sendo que alguns deles atingiram grande porte (merecendo destaque o Indricotherium, um Ceratomorpha que é considerado o maior mamífero terrestre que já existiu). Porém também houve um considerável desenvolvimento dos artiodáctilos (bovinos, cervos e porcos) e proboscídeos (elefantes), além de alguns poucos membros de ordens hoje extintas.

Entre os predadores, os creodontes ainda eram os dominantes, porém os carnívoros já estavam se desenvolvendo bastante (alguns especialistas acreditam que este desenvolvimento foi a principal causa da extinção dos creodontes, os quais não conseguiram competir com os carnívoros modernos), merecendo destaque para as famílias dos cães-ursos (Amphicyonidae), os primeiros felinos verdadeiros (Felidae) e os chamados "falsos-dentes-de-sabre" (Nimravidae), que se assemelhavam aos felinos porém tinham pernas mais curtas e são considerados mais primitivos.




PERÍODO TERCIÁRIO - ÉPOCA MIOCENO

Mioceno ou Miocénico é a quarta época da era Cenozoica, e a primeira época do período Neogeno. Está compreendida entre cerca de 23 milhões de anos atrás e cerca de 5 milhões de anos atrás. A época Miocena sucede o Oligoceno (do período Paleogeno, de sua era) e precede o Plioceno. Divide-se nas idades Aquitaniana, Burdigaliana, Langhiana, Serravalliana, Tortoniana e Messiniana, da mais antiga para a mais recente.

O maior acontecimento do período em relação a flora foi o surgimento das primeiras gramíneas. Estas, junto com outras plantas herbáceas, proliferaram muito com o clima mais quente do Mioceno, criando amplas áreas de pasto em praticamente todos os continentes. Motivo pelo qual o Mioceno é às vezes mencionando como a "Idade das Ervas". Essa mudança na vegetação causou mudanças significativas na fauna herbívora, que tiveram que se adaptar para pastar, e os que não conseguiram se adaptar a esta nova forma de alimentação acabaram extintos (muitos dos mamíferos gigantes do Oligoceno acabaram no segundo grupo). O período vê o inicio da decadência dos perissodáctilos (cavalos e rinocerontes) e a ascensão dos artiodáctilos (Bovinos, cervos e camelos) como os mamíferos herbívoros dominantes. Os proboscídeos (elefantes) também vêem uma certa diversidade (com destaque para os Gomphotheriidae), porém ao final deste período também iniciam sua decadência. Entre os predadores os creodontes são extintos e substituídos como predadores terrestres dominantes pelos carnívoros atuais, ou seja, canídeos e felídeos, com destaque nesta última família para os chamados "felinos dentes-de-sabre" (subfamília Machairodontinae). Os primatas também tem bom desenvolvimento nesta época, com a proliferação dos chamados "Macacos do Velho Mundo" (Catarrhini), dos quais se desenvolverá a linhagem dos Hominídeos.

De certa forma, o Mioceno foi um período de moldagem da fauna e flora de nosso planeta, dando os primeiro passos para constituir a fauna/flora dominante atual. Acredita-se que quase 70% das gêneros vivos que existiam nesta época na América do Norte, África e Eurásia sobreviveram até à atualidade.

Na fauna marinha já se tornavam idêntica a atual. Cetáceos e tubarões já se apresentavam com a forma moderna, com apenas algumas divergências de tamanho, por exemplo, as maiores baleias do Mioceno teriam pouco mais da metade do tamanho da atual baleia-azul (Balaenoptera musculus), o maior cetáceo (e também maior animal) atual. Dentre os tubarões, merece destaque o megalodonte (Carcharodon megalodon), muito semelhante ao atual tubarão-branco (Carcharodon carcharias), porém com cerca de três vezes o seu tamanho.




PERÍODO TERCIÁRIO - ÉPOCA PLIOCENO

Plioceno é a última época do antigo período Terciário (atual Neogeno) da era Cenozoica. Está compreendido entre cerca de 5 e 2 milhões de anos atrás. Divide-se nas idades Zancleana, Piacenziana e Gelasiana, da mais antiga para a mais recente. O primeiro a nomear esta época foi Charles Lyell, que usou as palavras gregas pleion ("mais") e xaeno ("novo") para se referir aos fósseis de animais essencialmente modernos desta época.

A fauna pliocênica já em demasiado idêntica a atual, com a proliferação de muitos gêneros e famílias que sobreviveram até a atualidade e dos ancestrais diretos da fauna atual. Possivelmente o maior destaque desta época seja o desenvolvimento dos hominídeos, os ancestrais dos seres humanos, no leste da África.

Nas Américas, merece destaque o Grande Intercâmbio Americano, onde diversas espécies migraram de um continente para outro, causando consideráveis mudanças nas biotas. Embora tenha existido uma considerável superioridade da fauna do norte adentrando o continente do sul, houve alguns casos de animais sulistas que conseguiram atingir e se adaptar as condições da América do Norte (como tatus, preguiças-gigantes e até algumas das aves do terror).




PERÍODO QUATERNÁRIO - ÉPOCA PLEISTOCENO

Na escala de tempo geológico, o Plistoceno ou Pleistoceno é a época do período Quaternário da era Cenozoica do éon Fanerozoico que está compreendida entre 2,588 milhões e 11,5 mil anos atrás, aproximadamente.

O Pleistoceno sucede o Plioceno e precede o Holoceno, ambos de seu período. Divide-se nas idades Pleistoceno Inferior, Pleistoceno Médio e Pleistoceno Superior, da mais antiga para a mais recente.

Durante o Pleistoceno grandes extensões de terra foram cobertas com uma folha grande de gelo, um fenômeno conhecido como glaciação. Em alguns períodos de redução do tamanho de folhas de gelo e o clima ficou mais quente. Esses períodos são chamados interglaciais.

Nos últimos milhões de anos, as idades de gelo grandes na Europa, quatro para receber os nomes de quatro afluentes do Danúbio, que pela primeira vez, os depósitos foram identificados: Würm, Riss, Mindel e Günz (o mais antigo). Nos Estados Unidos a eras glaciais são chamados de Wisconsin, Illinois, Kansas e Nebraska, respectivamente.

Devido às condições meteorológicas, as calotas polares de gelo cresceram e se mudaram para o paralelo 40, em algumas áreas. O nível do mar caiu cerca de 100 metros ea fauna e flora foram conduzidos de acordo com o clima.




PERÍODO QUATERNÁRIO - ÉPOCA HOLOCENO (ATUAL)

Na escala de tempo geológico, o Holoceno ou Holocénico é a época do período Quaternário da era Cenozoica do éon Fanerozoico que se iniciou há cerca de 11,5 mil anos e se estende até o presente.

A época Holocena sucede à época Pleistocena de seu período. Costuma-se dividi-la em cinco cronozonas baseadas nas flutuações climáticas.




É isso aí. Valeu gente! Espero ter ajudado.

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